segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Matri na Juventus

Faltavam poucas horas para o final do mercado de Inverno quando a Juventus garantiu a contratação de Alessandro Matri, avançado italiano de 26 anos. Os bianconeri pagaram 2,5 milhões de euros ao Cagliari pelo empréstimo até final da temporada, ficando salvaguardada e fixada a opção de compra em 15,5 M €. O negócio inclui também a venda à formação sarda da restante metade do passe de Lorenzo Ariaudo, defesa central de 21 anos, por 2,5 M €.

Avançado completo e versátil, pode alinhar como ponta-de-lança ou segundo avançado. Forte fisicamente e poderoso no jogo aéreo, possui boa técnica, é extremamente veloz e tem evoluído bastante ao nível da finalização. A marca de 24 golos no último ano e meio de Série A comprovam o derradeiro item de apreciação. Substituto do eclipsado Amauri, apresenta potencial para poder vir a ser considerado uma boa contratação, embora tenha inicialmente que saber conviver com o estigma de terceira opção, após Dzeko e Pazzini terem escapado para Man City e Inter, respectivamente.

Formado nas escolas do Milan, estreou-se na Série A em Maio de 2003 com apenas 18 anos de idade, frente ao Piacenza, único desafio oficial pelos rossoneri. Entre 2004 e 2007 esteve emprestado a três formações dos escalões secundários: Prato, Lumezzane e Rimini. No Verão de 2007 passa em regime de co-propriedade para o Cagliari. Apesar de segunda opção relativamente a Acquafresca, não demora a impor-se como alternativa de confiança, apontando golos decisivos e evoluindo nitidamente a qualidade do seu jogo, não demorando o Cagliari a pagar 2,3 M € pela restante metade do seu passe. Referência do ataque sardo nas duas últimas temporadas, tem agora a grande oportunidade de se afirmar entre a elite do Calcio, sonhando naturalmente com a chamada à selecção italiana. Bem-vindo, Alessandro.

Amauri no Parma

A Juventus cedeu por empréstimo Amauri ao Parma até final da temporada, desfecho lógico e previsível para um jogador que há cerca de 2 anos não exibe um futebol minimamente consentâneo com o valor que os bianconeri dispenderam pelo seu passe (22,8 milhões de euros), nem tão pouco com o salário que aufere (3,5 M € anuais).

Depois de cinco temporadas de aprendizagem em vários emblemas de menor expressão do Calcio, Amauri destacou-se finalmente ao serviço do Chievo na época 2005/06, apontando 11 golos na Série A, requisitos suficientes para o Palermo pagar 4 M € pelo seu passe. Disputa duas óptimas temporadas na Sicília, afirmando-se como a principal figura de uma equipa em nítida ascensão na hierarquia do futebol italiano. O bom futebol exibido, aliado a um número considerável de golos obtidos, convenceram a Juventus a apostar forte na sua contratação.
Os primeiros 6 meses em Turim justificaram o elevado investimento, com Amauri a corresponder às expectativas, marcando golos e efectuando exibições de bom nível. A entrada em 2009 marca o início de uma queda abrupta de rendimento, coincidente com a enorme especulação em torno da selecção nacional que iria representar, Brasil ou Itália.
A temporada de 2009/10 manteria a mesma linha. Poucos golos e escassas actuações de qualidade levaram a um cada vez maior descrédito entre os adeptos bianconeri relativamente às capacidades do número 11 juventino.
A temporada em curso até começou de forma promissora para Amauri, 3 golos na fase de qualificação da Liga Europa pronunciavam um possível ressurgimento. Puro engano. Não só não voltaria a marcar durante esta época, como acumulou exibições sofríveis, acrescidas de várias lesões, chegando-se naturalmente à situação de ruptura com os tifosi e, provavelmente, também com treinador e dirigentes.

Com mais um ano e meio de contrato com a vecchia signora, resta-nos torcer vivamente para que efectue uma segunda metade de temporada razoável em Parma, de forma a que, no próximo Verão, apareça algum clube interessado na sua contratação definitiva, minorizando os prejuízos de um investimento com escasso retorno.

Legrottaglie no Milan

Verdadeiramente incrível a estratégia de mercado da Juventus, que se desfaz de um jogador competente e fiável, grande profissional, cedendo-o de forma gratuita (!) a um rival e actual líder do campeonato. É certo que a recente contratação de Barzagli reduziria o espaço de Nicola Legrottaglie na primeira equipa bianconera, mas também não é menos verdade que um jogador com a sua experiência, carisma e espírito colectivo não é de deitar fora, sem esquecer que um plantel deve ser constituído por quatro defesas centrais. Rinaudo ostenta actualmente o estatuto de quarto central. Emprestado pelo Nápoles, actuou 1 (!) jogo pela vecchia signora e está há meses no estaleiro. Sintomático de uma solução transitória e com pouca lógica. Pode-se argumentar com a idade (34 anos) de Legrottaglie e o facto de estar em final de contrato, mas quem acompanha de perto o Calcio sabe da longevidade que por norma os defesas italianos apresentam. A extensão contratual com um jogador que está ligado à Juventus desde 2003 e que sempre exibiu um comportamento exemplar para com colegas, dirigentes e adeptos creio que não seria problema.

Depois de duas óptimas temporadas no Chievo e de se ter estreado na nazionale, Legrottaglie chegou a Turim com 26 anos de idade, como escolha de Lippi para preparar a sucessão dos veteranos Ferrara e Montero. Uma arreliadora pubalgia limitou-lhe a condição física necessária para uma afirmação imediata na primeira equipa. O saldo da primeira stagione esteve longe de ser positivo e a chegada de Cannavaro na temporada seguinte, aliada à deslocação de Thuram para o centro da defesa, fecharam-lhe por completo as portas do onze. O novo timoneiro, Capello, não contava com ele, cedendo-o por empréstimo a Bolonha e Siena. Após o Calciocaos regressa à Juve, aceitando disputar com a vecchia signora a Série B. Consumado o regresso à elite do futebol italiano, assume-se finalmente como titular da Juventus, formando dupla eficaz com Chiellini durante duas temporadas consecutivas. Em sistema de rotatividade com Cannavaro em 2009/10 manteve-se como protagonista na retaguarda juventina até à contratação de Bonucci, forte aposta para o futuro, que o relegou para o banco de suplentes.

Central fino, elegante e de bom recorte técnico, Il Duca despede-se da Juventus após 154 jogos e 9 golos, tendo conquistado 1 campeonato da Série B e 1 Supertaça de Itália. Grazie, Nicola.

domingo, 30 de janeiro de 2011

K.O. definitivo

A Juventus 2010/11, versão Agnelli-Marotta-Del Neri, bateu no fundo. A crise de resultados está irremediavelmente aberta e serão meses penosos até a temporada terminar. As próximas partidas (deslocações a Palermo e Cagliari, recepção ao Inter) serão decisivas na sustentação do objectivo Champions. Sem querer ser pessimista e tomando como ponto de partida este desastroso mês de Janeiro, diria que o prognóstico mais realista passa por tentar assegurar um lugar na Liga Europa do próximo ano. Esta Juventus tem um défice tremendo de criatividade, o seu futebol é lento e previsível, vivendo de lampejos individuais como foi o fantástico golo de Marchisio nesta noite. Não foi suficiente, visto que a equipa actua sobre brasas e sem confiança, em especial o sector defensivo, que ofereceu de bandeja os golos da reviravolta à formação friulana.

Órfão de Quagliarella e sem Iaquinta, Toni e Amauri, o ataque bianconero viu-se entregue a Del Piero e ao improvisado Martínez. Combativo, o uruguaio colocou alguns problemas ao último reduto contrário, mas nunca conseguiu ser o ponta-de-lança incisivo que a Juve tanto precisa.

(Post em actualização)

O vídeo com os highlights:

Juventus 1 - 2 Udinese

Série A 2010/11, 22ª jornada
Estádio Olímpico em Turim
Árbitro: Giannoccaro
Assistência: 20 mil espectadores

Golos: 60' Marchisio; 67' Zapata e 85' Sanchez

Juventus (4*4*2): Buffon; Grygera, Bonucci, Chiellini e Grosso; Krasic, Felipe Melo, Aquilani (84' Sissoko) e Marchisio (89' Libertazzi); Del Piero e Martínez.
Treinador: Del Neri.
Disciplina: cartão amarelo a Martínez e Grosso. Cartão vermelho directo a Bonucci aos 87'.

Udinese (3*5*2): Handanovic; Zapata, Benatia e Domizzi; Isla, Pinzi, Inler (66' Denis), Asamoah e Armero (90'+2 Coda); Sanchez e Di Natale (70' Abdi).
Treinador: Guidolin.
Disciplina: cartão amarelo a Sanchez. Cartão vermelho a Sanchez aos 88' por acumulação de amarelos.

sábado, 29 de janeiro de 2011

'Match Preview': Udinese

Continua o calvário de Iaquinta. O avançado bianconero voltou a queixar-se de dores no joelho direito  e está fora da recepção à sua antiga equipa, embora a lesão não apresente cuidados de maior. Motta e Amauri sofreram lesões musculares defronte da Roma e deverão estar ausentes durante cerca de uma semana. Pepe também apresenta um problema muscular, mas de maior gravidade, já que o período de paragem deverá rondar as duas semanas.
Del Piero é o único avançado disponível, devendo formar dupla com Martínez. O jovem Libertazzi será a única opção no banco de suplentes. O meio-campo deverá voltar a ser o mais utilizado durante a temporada com Krasic, Melo, Aquilani e Marchisio. Na defesa, destaque para a primeira convocatória de Barzagli. Ainda assim não deverá alinhar de início, já que Del Neri tenderá a apostar em Grygera e Grosso para as faixas laterais com Bonucci e Chiellini a formarem a dupla de centrais.

Convocados (19): Buffon, Storari, Manninger, Grygera, Sorensen, Legrottaglie, Bonucci, Barzagli, Chiellini, Grosso, Salihamidzic, Sissoko, Felipe Melo, Aquilani, Marchisio, Krasic, Martínez, Del Piero e Libertazzi.

Lesionados (9): Motta, Rinaudo, De Ceglie, Traoré, Pepe, Quagliarella, Iaquinta, Amauri e Toni.

HISTÓRICO
Duelo entre bianconeri, com vantagem para a formação de Turim.

Jogos: 36
Vitórias Juve: 27
Empates: 4
Vitórias Udinese: 5
Golos: 83-34

Recordistas Juve
Presenças: Alessandro Del Piero 11 jogos
Marcadores: John Hansen 6 golos

Último jogo:
22/11/2009
11ª jornada
1-0 (Grosso)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Mais uma temporada pró tecto

Terminaram as esperanças da Juventus em conquistar qualquer título esta temporada. Depois da precoce eliminação da Liga Europa e dos 9 pontos de atraso para o líder na Série A, eis o afastamento na Taça de Itália, vergada à superioridade de uma Roma incisiva, compacta e competente na finalização. Não bastam as arrancadas de Krasic e um ou outro pormenor técnico de Del Piero. A exibição bianconera roçou o sofrível. Muita transpiração, mas pouquíssima inspiração.
Criatividade, talento e imaginação são requisitos que não abundam neste plantel. As lacunas são graves e por demais evidentes. Exceptuando De Ceglie, que estava a realizar um promissor começo de temporada até se lesionar com gravidade no San Siro, os laterais são demasiado medíocres, para não dizer maus. Amauri é uma completa nulidade. Falta um extremo esquerdo, um Krasic canhoto. Dzeko está no City e Pazzini vai a caminho do Inter. A malha para a contratação de um ponta de lança de qualidade no próximo Verão vai-se alargando.

Desafio sem grandes motivos de interesse, entre duas equipas que se preocuparam mais em fechar os caminhos para a sua baliza do que propriamente em atacar com objectividade. Superior tecnicamente e em vantagem numérica no sector intermediário, a Roma tomou a dianteira da partida, controlando a posse de bola, perante uma Juve que respondia preferencialmente com lançamentos longos para os seus dois atacantes, naturalmente condenados ao insucesso. Felipe Melo e Sissoko jogavam lado a lado, demasiado encostados aos centrais enquanto Pepe e Martínez não conseguiam criar o mínimo problema sobre as faixas. Um disparo de sinistro a longa distância do inevitável Del Piero foi o melhor que os bianconeri conseguiram produzir durante a primeira metade. Muito pouco para quem tinha ambições de conquistar a estrela de prata.

Krasic surgiu no lugar do opaco Amauri para a etapa complementar e o futebol bianconero subiu imediatamente de qualidade, com a velocidade do sérvio a criar desequilíbrios na defensiva giallorossa. No entanto, Motta cometeu um dos seus habituais erros de marcação, dando imenso espaço a Vucinic, que não se fez rogado, apontando um golo de belo efeito, remate colocado e em arco, sem hipóteses para Storari.
Iaquinta já tinha entrado para o lugar do lesionado Pepe, mas denotou evidente falta de ritmo em consequência da paragem forçada. Aquilani esteve depois uns bons 5 minutos preparado para entrar, mas acabou por ser Grosso a substituir Motta que, alegadamente, se deparava com problemas físicos.
A Juve tentou carregar no quarto de hora final, mas o discernimento era mínimo. Há a destacar um gravo erro de arbitragem de Damato, que não puniu um derrube de Mexes a Del Piero em plena grande área giallorossa. Para lá dos 90’, Taddei surgiu liberto de marcação em posição privilegiada e com um remate acrobático sentenciou o que já parecia inevitável. Roma nas meias, Juve out. Resta a luta por um lugar de acesso à Champions, mas sejamos sinceros, a manter-se esta (falta de) qualidade no futebol juventino será tremendamente difícil alcançar o objectivo mínimo da temporada.

O vídeo com as imagens de mais uma desilusão:

Juventus 0 - 2 Roma

Taça de Itália 2010/11, quartos-de-final
Estádio Olímpico em Turim
Árbitro: Damato
Assistência: 18 mil espectadores

Golos: 65' Vucinic e 90'+2 Taddei

Juventus (4*4*2): Storari; Motta (72' Grosso), Bonucci, Chiellini e Grygera; Pepe (62' Iaquinta), Sissoko, Felipe Melo e Martínez; Del Piero e Amauri (46' Krasic).
Treinador: Del Neri.
Disciplina: cartão amarelo a Motta.

Roma (4*3*1*2): Júlio Sérgio; Cassetti, Mexes, Burdisso e Riise; Brighi (40' Taddei), De Rossi e Simplicio; Menez (46' Borriello) e Vucinic.
Treinador: Ranieri.
Disciplina: cartão amarelo a Mexes e Taddei.

15. Andrea Barzagli

Data/Local de Nascimento: 08/05/1981, Fiesole
Posição: defesa central
25 internacionalizações por Itália
1ª época na Juventus
Final de contrato: 2013
Carreira: Rondinella (1998-2000 e 2001), Pistoiese (2000), Ascoli (2001-03), Chievo (2003-04), Palermo (2004-08), Wolfsburgo (2008-10) e Juventus (2011-....)
Palmarés: 1 Campeonato da Alemanha (2008/09)
1 Campeonato do Mundo (2006)

Grosso e Traoré têm-se revelado claramente deficitários na lateral esquerda e com De Ceglie ainda ausente dos relvados por mais algumas semanas, poderá entrar directamente na equipa titular, formando dupla com Bonucci e derivando Chiellini para a sua posição de origem.

Barzagli na Juventus

Andrea Barzagli é jogador da Juventus até Junho de 2013. Os bianconeri asseguraram a contratação do defesa central de 29 anos pagando 300 mil euros ao Wolfsburgo, valor que pode atingir o dobro caso sejam atingidos determinados objectivos desportivos.
Recorde-se que, no Verão de 2006, Barzagli esteve pertíssimo de assinar pela Juventus, mas a quantia pedida pelo Palermo para concretizar a transferência foi considerada proibitiva pelos dirigentes da vecchia signora. Na altura, falou-se em 15 milhões de euros, tendo a Juve optado por reforçar a sua linha defensiva com o desconcertante Jean-Alain Boumsong, por quem dispendeu 3,5 M €.
Formado nas camadas jovens do Rondinella, estreou-se na primeira equipa com apenas 17 anos. Passaria ainda por Pistoiese e Ascoli, até chegar à Série A no Verão de 2003, assinando pelo Chievo de Del Neri. A boa temporada realizada em Verona fez com que o Palermo adquira o seu passe por 2,5 M €. Rapidamente se impõe como titular absoluto, disputando 4 épocas como protagonista ao serviço dos rosaneri. Na última temporada, 2007/08, envergou a braçadeira de capitão da formação da Sicília.
No Verão de 2008 é contratado pelo Wolfsburgo, que pagou 12 M € pelo seu passe. Sagra-se campeão alemão logo na temporada de estreia, cometendo o feito de disputar todos os minutos dos 34 encontros dessa edição da Bundesliga! Na stagione seguinte estreia-se na Champions, mas o Wolfsburgo é eliminado na fase de grupos, sendo relegado para a Liga Europa, onde cairia nos quartos-de-final aos pés do Fulham. Um modesto 8º lugar no campeonato germânico confirmam uma temporada bastante abaixo das expectativas em termos colectivos.
Depois de meia temporada e em final de contrato, Barzagli assina pela Juventus. Terá chegado a Turim com 4 anos e meio de atraso ou ainda vem a tempo de (re)confirmar as credenciais que o levaram a estrear-se na nazionale com 23 anos de idade, tendo inclusivamente sagrado-se campeão do mundo em 2006. Para além disso, conta no seu currículo com o título europeu de sub-21 em 2004 e a medalha de bronze olímpica em Atenas no mesmo ano.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

'Match Preview': Roma

Iaquinta é a grande novidade na lista de eleitos por Del Neri para a recepção à Roma, válida para os quartos-de-final da Coppa Italia. O número 9 bianconero está recuperado de mais uma arreliadora lesão, mas deverá partir do banco de suplentes.
Buffon, Legrottaglie e Salihamidzic não surgem nos convocados por opção técnica. A ausência do defesa central poderá estar directamente relacionada com a iminente contratação de Barzagli - realizou hoje testes médicos em Turim - podendo mesmo originar a sua saída da vecchia signora, visto que termina contrato no final da temporada e não parece haver grande interesse na renovação.
Storari será assim o guardião, com Grygera, Bonucci, Chiellini e Grosso a formarem a linha defensiva. Krasic e Marchisio deverão ser poupados inicialmente, avançando Pepe e Martínez sobre as faixas, com o regressado Felipe Melo e Aquilani no centro da intermediária. Del Piero e Amauri formarão a dupla de ataque.

Convocados (20): Manninger, Storari, Constantino, Motta, Grygera, Sorensen, Bonucci, Chiellini, Grosso, Felipe Melo, Sissoko, Aquilani, Marchisio, Krasic, Pepe, Martínez, Del Piero, Iaquinta, Amauri e Libertazzi.

Lesionados (5): Rinaudo, Traoré, De Ceglie, Quagliarella e Toni.

HISTÓRICO
Juventus e Roma, com 9 títulos, são as duas equipas com mais triunfos na competição e que podem conquistar a estrela de prata, caso atinjam o 10º sucesso na prova. Nas partidas disputadas em Turim existe uma ligeira vantagem para os bianconeri.

Jogos: 7
Vitórias Juve: 4
Vitórias Roma: 3
Golos: 13-7

Recordistas Juve
Presenças: Sergio Brio e Giancarlo Marocchi 3 jogos
Marcadores: Felice Borel II, Pierluigi Casiraghi, Alessandro Del Piero e Gianluca Vialli 2 golos

Último jogo:
26/01/2006
Quartos-de-final, 1ª mão
2-3 [Del Piero (2); Mancini, Tommasi e Perrotta]

domingo, 23 de janeiro de 2011

Desagradável

Partida fraca, quezilenta, confusa, intermitente e com raros motivos de interesse. Em síntese, foi o que se passou no desafio entre Samp e Juve, um nulo redondo e justo entre duas equipas aguerridas e combativas, mas pouco inspiradas. Pazzini e Del Piero desperdiçaram de forma incrível as duas melhores (e únicas) situações de golo em todo o encontro.
Traoré e Accardi mal chegaram a aquecer, sendo precocemente substituídos devido a lesões. Pazzini e Pozzi também teriam a mesma sorte durante o segundo tempo. Del Piero ficou no banco devido a febre. Entrou a pouco mais de meia-hora do final para o lugar do apagado Krasic. Il capitano mexeu com o jogo ofensivo da equipa, mas falharia clamorosamente, perto ao apito final, perante a baliza à sua mercê. Pazzini não fez melhor na cara de Buffon. Estava escrito que não era o dia dos goleadores. Amauri não entra neste rol. Voltou a ser a nulidade habitual e já não marca para a Série A há quase 1 ano. Especula-se que o elevado salário que nenhuma equipa estará disposta a suportar será a razão da sua continuidade em Turim. A ser verdade, não me surpreende.
Com mais este deslize a Juventus perde uma excelente oportunidade de se aproximar dos lugares da frente, complicando ainda mais o objectivo Champions.

O vídeo com os highlights do medíocre desafio e as declarações de Pepe, o mais incoformado entre os bianconeri:

Sampdoria 0 - 0 Juventus

Série A 2010/11 - 21ª jornada
Estádio Luigi Ferraris em Génova
Árbitro: Valeri
Assistência: 30 mil espectadores

Sampdoria (4*4*2): Curci; Zauri, Volta, Lucchini (12' Accardi) e Ziegler; Mannini, Poli, Palombo e Guberti; Pazzini (60' Pozzi, 70' Tissone) e Macheda.
Treinador: Di Carlo.
Disciplina: cartão amarelo a Guberti e Mannini.

Juventus (4*4*2): Buffon; Motta, Bonucci, Chiellini e Traoré (2' Grosso); Krasic (56' Del Piero), Sissoko, Aquilani (84' Martínez) e Marchisio; Pepe e Amauri.
Treinador: Del Neri.
Disciplina: cartão amarelo a Motta, Pepe, Chiellini, Sissoko e Marchisio.

sábado, 22 de janeiro de 2011

'Match Preview': Sampdoria

Grosso, Amauri e Marchisio estão de regresso ao lote dos convocados enquanto Del Piero padece de uma febre, o que colocará em dúvida a sua utilização até à hora do jogo.
Jogo importante, num terreno tradicionalmente difícil para os bianconeri, que deverão apresentar algumas alterações no onze inicial. Caso il capitano não esteja em condições, alinhará Martínez ao lado de Amauri. Dúvida no meio-campo entre Sissoko e Pepe. Incógnitas nas laterais.

Convocados (21): Buffon, Storari, Constantino, Motta, Grygera, Sorensen, Bonucci, Legrottaglie, Chiellini, Grosso, Traoré, Salihamidzic, Sissoko, Marchisio, Aquilani, Krasic, Pepe, Martínez, Del Piero, Amauri e Libertazzi.

Lesionados (5): Rinaudo, De Ceglie, Quagliarella, Iaquinta e Toni.

Suspenso (1): Felipe Melo.

HISTÓRICO
Um golo apenas é o que supera a Juve da Samp nos confrontos disputados em Génova para a Série A. Equilibrio (quase) total, que amanhã poderá ser desfeito.
Jogos: 53
Vitórias Samp: 18
Empates: 17
Vitórias Juve: 18
Golos: 63-64

Recordistas Juve
Presenças: Giampiero Boniperti 13 jogos
Marcadores: Giampiero Boniperti e Omar Sivori 7 golos

Último jogo:
21/03/2010
10ª jornada da 2ª volta
1-0 (Cassano)

domingo, 16 de janeiro de 2011

Juventus 2 - 1 Bari

Série A 2010/11 - 20ª jornada
Estádio Olímpico em Turim
Árbitro: Brighi
Assistência: 20 mil espectadores

Golos: 43' Del Piero e 79' Aquilani; 57' Rudolf

Juventus (4*4*2): Buffon; Sorensen (64' Motta), Bonucci, Chiellini e Traoré (78' Grygera); Krasic, Sissoko, Aquilani e Pepe; Del Piero e Giannetti (57' Martínez).
Treinador: Del Neri
Disciplina: cartão amarelo a Sorensen e Grygera.

Bari (4*3*1*2): Gillet; Belmonte, Rossi, Glik e Masiello; Donati, Gazzi e Romero; Rudolf (76' Castillo); Kutuzov (51' Okaka) e Alvarez.
Treinador: Ventura.
Disciplina: cartão amarelo a Donati e Castillo.

sábado, 15 de janeiro de 2011

'Match Preview': Bari

Buffon mantém a titularidade. Eis a grande novidade para a recepção ao Bari, primeiro jogo da 2ª volta da Série A 2010/11. Martínez está de regresso aos convocados, após 2 meses de ausência em consequência da operação a um osso do pé esquerdo.
Grosso, Marchisio e Toni magoaram-se frente ao Catania e são baixas nos eleitos de Del Neri, sendo de destacar que o ponta-de-lança irá estar ausente dos relvados durante cerca de 1 mês devido a uma lesão no ligamento lateral do joelho direito.
Sem grandes opções ofensivas, Del Neri deverá lançar o jovem Giannetti ao lado de Del Piero, com Krasic e Pepe sobre as faixas. Sissoko e Aquilani formarão a dupla de centrocampistas. Dúvida na esquerda entre Grygera e Traoré. Sorensen, Bonucci e Chiellini completarão o sector defensivo.

Convocados (20): Buffon, Manninger, Storari, Motta, Grygera, Sorensen, Bonucci, Legrottaglie, Chiellini, Traoré, Salihamidzic, Sissoko, Aquilani, Buchel, Krasic, Pepe, Martínez, Del Piero e Giannetti.

Lesionados (8): Rinaudo, Grosso, De Ceglie, Marchisio, Quagliarella, Iaquinta, Amauri e Toni.

Suspenso (1): Felipe Melo.

HISTÓRICO
O Bari visita Turim pela 30ª vez, local onde nunca conseguiu desfeitear a Juventus.

Jogos: 29
Vitórias Juve: 24
Empates: 5
Golos: 82-13

Recordistas Juve
Presenças: Pietro Rava 9 jogos
Marcadores: Guglielmo Gabetto 10 golos

Último jogo:
25/04/2010
16ª jornada da 2ª volta
3-0 [Iaquinta (2) e Del Piero (g.p.)]

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Obrigação cumprida

O vídeo com a qualificação bianconera:

Juventus 2 - 0 Catania

Taça de Itália 2010/11, oitavos-de-final
Estádio Olímpico em Turim
Árbitro: Russo

Golos: 35' Krasic e 54' Pepe

Juventus (4*4*2): Buffon; Sorensen, Bonucci, Chiellini e Grosso (46' Grygera); Krasic, Felipe Melo, Marchisio e Pepe; Del Piero (90' Motta) e Toni (18' Aquilani).
Treinador: Del Neri.
Disciplina: cartão amarelo a Marchisio.

Catania (4*1*4*1): Campagnolo; Spolli (90' Strumbo), Marchese, Augustyn e Silvestre; Sciacca; Delvecchio, Martinho (76' Pesce), Ricchiuti e Mascara (74' Gomez); Antenucci.
Treinador: Giampaolo.
Disciplina: cartão amarelo a Silvestre e Spolli.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

'Match Preview': Catania

7 meses depois do seu último jogo oficial (Itália vs Paraguai) e Gigi Buffon está, finalmente, de regresso à baliza juventina! Ao invés, Amauri (nariz fracturado) e Sissoko (fadiga muscular) estão entre os ausentes devido a lesão, embora no caso do maliano se especule que estará de saída para o futebol inglês.
A Juventus já venceu a Taça de Itália em 9 ocasiões, faltando-lhe apenas 1 triunfo para conquistar a estrela de prata, correspondente a uma dezena de títulos na competição. Del Neri parte com este objectivo em mente, devendo aproveitar a partida para aplicar algum turn-over no onze. Felipe Melo substituirá Aquilani. Motta, Legrottaglie e Del Piero também devem surgir entre os titulares.

Convocados (21): Buffon, Manninger, Celestino, Motta, Grygera, Sorensen, Legrottaglie, Bonucci, Chiellini, Grosso, Traoré, Salihamidzic, Felipe Melo, Buchel, Marchisio, Aquilani, Krasic, Pepe, Del Piero, Toni e Giannetti.

Lesionados (7): Rinaudo, De Ceglie, Sissoko, Martínez, Quagliarella, Iaquinta e Amauri.

HISTÓRICO
Bianconeri e rosaneri voltam a encontra-se duas épocas depois nos oitavos-de-final da Coppa Italia. Três golos sem resposta deram a qualificação à vecchia signora.

Jogos: 1
Vitórias Juve: 1
Golos: 3-0

Recordistas Juve
Presenças: vários jogadores com 1 jogo
Marcadores: Marco Marchionni, Alessandro Del Piero e Sebastian Giovinco 1 golo

Último jogo:
14/01/2009
Oitavos-de-final
3-0 (Marchionni, Del Piero e Giovinco)

domingo, 9 de janeiro de 2011

O desastre continua

Descalabro defensivo e inoperância ofensiva. Tudo sob a égide de Cavani, a besta negra dos bianconeri, autor de um espectacular hat-trick, que colocou a nu as inúmeras fragilidades do sector defensivo da Juventus. Não obstante o golo injustamente invalidado a Luca Toni (seria o 1-1), a actuação ofensiva da vecchia signora roçou o sofrível, completamente manietada pela superior organização táctica e ocupação de espaços da formação partenopea. Em suma, uma noite terrível no San Paolo, que reaviva velhos fantasmas, colocando até em questão a confiança dos tifosi no projecto Agnelli-Marotta-Del Neri.
Mazzarri apresentou o esquema tradicional do Nápoles: 3 centrais, 2 laterais ofensivos, 2 médios defensivos, Hamsik e Lavezzi livres no apoio a Cavani. Del Neri tinha obrigação de conhecer este esquema táctico e de tentar encontrar soluções para o contrariar. Juntar Amauri a Toni na frente de ataque, num claro apelo ao futebol directo, esteve longe de ser a melhor opção. E o que dizer das chamadas ao onze de Grygera e Traoré? Os laterais bianconeri viram-se completamente à nora perante as movimentações ofensivas da squadra partenopea, embora tenha que se ressalvar que Bonucci e Chiellini não estiveram melhor na marcação a Cavani, em especial nos lances dos golos, onde o striker uruguaio ludibriou por completo os centrais juventini.

Impossível não referir o golo anulado a Toni. Existem equipas de arbitragem que teimam em punir qualquer tentativa de discussão de bola aérea com o guarda-redes em plena pequena área. O lance é perfeitamente legal com o gigante avançado a chegar mais alto que o antigo guardião juventino e a cabecear com sucesso para o fundo das redes. Não há qualquer falta, incompreensível a decisão do árbitro. Teria sido o empate a uma bola. Exceptuando um lance individual de Amauri, num bom disparo de esquerda, para defesa apertada de De Sanctis e foi o único lance de perigo da Juventus em todo o encontro. Pouco, muito pouco para quem ambicionava dar a volta por cima depois do rotundo desastre caseiro perante o Parma.
A derrota só não atingiu proporções mais humilhantes porque o Nápoles optou por gerir o encontro durante a segunda metade, lançando esporádicos contra-ataques e porque Del Neri retirou Pepe, lançando Motta, com o nítido objectivo de conferir maior músculo ao sector defensivo. Krasic foi o mais inconformado, duas ou três boas arrancadas pela direita, mas inconsequentes. Marchisio e Aquilani demasiado amarrados aos espartilhos tácticos impostos pelo meio-campo contrário, nunca conseguiram organizar jogo efectivamente, muito menos empurrar a equipa para a frente.

O vídeo com os melhores momentos da partida:

Nápoles 3 - 0 Juventus

Série A 2010/11 - 19ª jornada
Estádio San Paolo em Nápoles
Árbitro: Morganti
Assistência: 72 mil espectadores

Golos: 20', 26' e 54' Cavani

Nápoles (3*4*2*1): De Sanctis; Grava, Cannavaro e Campagnaro; Maggio, Gargano, Pazienza e Dossena (68' Aronica); Hamsik (78' Yebda) e Lavezzi; Cavani (84' Sosa).
Treinador: Mazzarri.
Disciplina: cartão amarelo a Dossena, Hamsik e Maggio.

Juventus (4*4*2): Storari; Motta, Bonucci, Chiellini e Traoré (46' Grosso); Krasic, Marchisio, Aquilani e Pepe (66' Motta); Amauri (52' Del Piero) e Toni.
Treinador: Del Neri.
Disciplina: cartão amarelo a Traoré e Pepe.

20. Luca Toni

Data/Local de Nascimento: 26/05/1977, Pavullo nel Frignano
Posição: ponta de lança
47 internacionalizações e 16 golos por Itália
1ª época na Juventus
Final de contrato: 2012
Carreira: Modena (1994-96), Empoli (1996-97), Fiorenzuola (1997-98), Lodigiani (1998-99), Treviso (1999-2000), Vicenza (2000-01), Brescia (2001-03), Palermo (2003-05), Fiorentina (2005-07), Bayern Munique (2007-2009), Roma (2010), Génova (2010) e Juventus (2011-....)
Palmarés: 2 Campeonatos da Alemanha (2007/08 e 2009/10)
1 Campeonato da Série B (2003/04)
2 Taças da Alemanha (2007/08 e 2009/10)
1 Taça da Liga Alemã (2007)
1 Campeonato do Mundo (2006)
Melhor marcador da Série A (2005/06)
Bota de Ouro (2005/06)
Melhor marcador da Bundesliga (2007/08)
Melhor marcador da Taça UEFA (2007/08)
Melhor marcador da Série B (2003/04)

Contratação surpreendente para suprir a longa ausência de Quagliarella. Terá chegado a Turim com 3 anos e meio de atraso, mas ainda a tempo de deixar a sua marca, leiam-se golos.

sábado, 8 de janeiro de 2011

'Match Preview': Nápoles

E agora, Juventus? Qual será a resposta após o desafio mais negro da temporada? Terão os bianconeri atitude e qualidade suficientes para darem a volta por cima a um momento crucial na stagione?
Sem Quagliarella, nem Felipe Melo (castigado por 3 jogos), mas com Luca Toni que, para além de estrear na convocatória de Del Neri, deverá ser titular ao lado de Del Piero. Em dúvida está Sissoko, foi convocado à condição, abrindo a vaga mais defensiva no meio-campo. Marchisio deverá regressar à posição de origem, entrando Pepe para a esquerda.
Bonucci está de regresso ao centro da defesa, enquanto Grygera deverá voltar à lateral-direita, substituindo Sorensen, infeliz na marcação a Giovinco.

Convocados (22): Manninger, Storari, Constantino, Motta, Grygera, Sorensen, Legrottaglie, Bonucci, Chiellini, Grosso, Traoré, Salihamidzic, Sissoko, Giandonato, Marchisio, Aquilani, Krasic, Pepe, Del Piero, Giannetti, Amauri e Toni.

Lesionados (5): Rinaudo, De Ceglie, Martínez, Quagliarella e Iaquinta.

Suspenso (1): Felipe Melo.

HISTÓRICO
Irá ser desfeito o equilíbrio entre partenopei e bianconeri? 20 vitórias para cada lado nos encontros disputados no San Paolo.

Jogos: 64
Vitórias Nápoles: 20
Empates: 24
Vitórias Juve: 20
Golos: 75-74

Recordistas Juve
Presenças: Gaetano Scirea 13 jogos
Marcadores: Giampiero Boniperti, Alessandro Del Piero e Omar Sivori 3 golos

Último jogo:
25/03/2010
11ª jornada da 2ª volta
3-1 (Hamsik, Quagliarella e Lavezzi; Chiellini)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Toni na Juventus

Marotta não perdeu tempo e, poucas horas após a confirmação da grave lesão de Quagliarella, garantiu a contratação a custo zero de Luca Toni. O ponta-de-lança de 33 anos, proveniente do Génova, assinou contrato válido até 30 de Junho de 2012, foi apresentado à imprensa e já estará à disposição de Del Neri para a deslocação a Nápoles.
Depois de uma longa trajectória em emblemas de menor nomeada e prestações individuais sem grande destaque, Toni chegou a Palermo no Verão de 2003 para disputar a Série B, contava já 26 anos de idade. A aposta revelar-se-ia um tremendo sucesso já que sagra-se o melhor marcador da competição com 30 golos, decisivos para a subida de escalão da formação rosanera. Na temporada seguinte confirma-se entre a elite do Calcio, marcando 21 golos, o que lhe vale a ida para Florença, a troco de 10 milhões de euros para a squadra siciliana.
A primeira temporada ao serviço da Fiorentina é um sucesso retumbante. Aponta 31 golos e conquista a Bota de Ouro, prémio concedido ao melhor goleador dos campeonatos europeus. Assegura a posição 9 na nazionale azzurra de Lippi, sagrando-se campeão mundial em Berlim. 2006/07 fica marcado pelos constantes e inúmeros rumores numa eventual saída para um gigante europeu. Coincidência ou não, a sua eficácia concretizadora diminui nitidamente, apontando apenas 16 golos, suficientes para o Bayern justificar a sua contratação por 11 M €.
39 golos é a estrondosa marca que alcança na primeira temporada em Munique. Vence a Bundesliga, a Taça da Alemanha e a Taça da Liga Alemã. Falha apenas a conquista da Taça UEFA, mas sagra-se o melhor marcador da competição e do campeonato germânico. 2008/09 representa o início do declínio do gigante italiano. Perseguido por problemas físicos, aponta apenas 18 golos, insuficientes para a conquista de qualquer título para o colosso bávaro.
A chegada de Van Gaal e a continuidade da ocorrência de lesões originam o seu empréstimo à Roma em Janeiro de 2010, numa clara tentativa de marcar presença no Mundial'2010 e de conquistar o scudetto. Ambos os objectivos são falhados. Rescinde amigavelmente o vínculo com o Bayern em Junho e assina no mês seguinte contrato válido com o Génova por duas temporadas. Não é feliz no Marassi. Apenas 3 golos na Série A em 6 meses precipitam a sua saída gratuita para Turim, onde terá, talvez, a última oportunidade de voltar a brilhar nos grandes palcos italianos.

Época terminou para Quagliarella

A ressonância magnética efectuada esta manhã confirmou o pior cenário. Fabio Quagliarella sofreu uma rotura dos ligamentos cruzados do joelho direito nos instantes iniciais da partida de ontem frente ao Parma e será submetido nos próximos dias a uma intervenção cirúrgica para debelar o problema. O período de recuperação deverá rondar os 6 meses.
Baixa de vulto no plantel bianconero, que fica sem o avançado mais concretizador e influente durante a primeira metade da temporada. Coloca-se também agora um rotundo ponto de interrogação no futuro do jogador, que se encontra cedido por empréstimo pelo Nápoles. Irá a Juve arriscar exercer a dispendiosa opção de compra (10,5 M €) num jogador a contas com uma lesão delicada e de complicada recuperação?

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Pior era impossível

Terrível entrada da Juventus no ano de 2011. Lesão gravíssima de Quagliarella no joelho direito, que poderá significar o fim da temporada para o melhor marcador da squadra. Expulsão madrugadora e ridícula de Felipe Melo, absolutamente decisiva no andamento da partida. Goleada dolorosa e humilhante consumada por Giovinco e Palladino, que mantêm ligações contratuais aos bianconeri.

O vídeo com os highlights da partida:

Juventus 1 - 4 Parma

Série A 2010/11 - 18ª jornada
Estádio Olímpico em Turim
Árbitro: De Marco
Assistência: 24 mil espectadores

Golos: 60' Legrottaglie; 41' e 48' Giovinco, 62' (g.p.) Crespo e 90'+3 Palladino.

Juventus (4*4*2): Storari; Sorensen (55' Sissoko), Legrottaglie, Chiellini e Grosso; Krasic, Felipe Melo, Aquilani e Marchisio; Quagliarella (5' Amauri) e Del Piero (30' Pepe).
Treinador: Del Neri.
Disciplina: cartão vermelho a Felipe Melo aos 17'.

Parma (4*3*3): Mirante; Zaccardo, Paletta, Paci e Gobbi; Morrone, Dzemaili e Candreva; Valiani, Crespo (65' Palladino) e Giovinco (87' Calvo).
Treinador: Marino.
Disciplina: cartão amarelo a Zaccardo e Paletta.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

'Match Preview': Parma

Iaquinta contraiu um estiramento muscular na coxa esquerda durante o treino de domingo e estará ausente da competição durante cerca de 20 dias. Apesar de Amauri estar recuperado e fazer parte dos eleitos de Del Neri, deverá ser Del Piero a formar dupla com Quagliarella.
Com Bonucci a cumprir castigo - atingiu limite de cartões amarelos - será Legrottaglie a alinhar ao lado de Chiellini.
Esperava-se o regresso de Buffon às convocatórias, mas ainda não foi desta. Talvez para o fim-de-semana...

Convocados (21): Manninger, Storari, Constantino, Grygera, Motta, Sorensen, Legrottaglie, Chiellini, Grosso, Traoré, Salihamidzic, Sissoko, Felipe Melo, Aquilani, Marchisio, Krasic, Pepe, Del Piero, Quagliarella, Giannetti e Amauri.

Lesionados (4): Rinaudo, De Ceglie, Martínez e Iaquinta.

Suspenso (1): Bonucci.

HISTÓRICO
Os duelos entre bianconeri e crociati estão entre os mais marcantes nas duas últimas décadas do Calcio. Para a Série A, em Turim, a vantagem é claramente juventina.

Jogos: 18
Vitórias Juve: 11
Empates: 5
Vitórias Parma: 2
Golos: 41-16

Recordistas Juve
Presenças: Alessandro Del Piero 14 jogos
Marcadores: Alessandro Del Piero 10 golos

Último jogo:
09/05/2010
18ª jornada da 2ª volta
2-3 [Del Piero e Iaquinta; Lanzafame (2) e Biabiany]

O melhor da década

A Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) divulgou o ranking do melhor guarda-redes da década, elaborado através das tabelas que a instituição publicou nos últimos dez anos. Gianluigi Buffon, guarda-redes da Juventus desde 2001, ocupa a posição cimeira da lista, batendo o espanhol Iker Casillas e o checo Petr Cech.
Recorde-se que a IFFHS já havia distinguido o portiere bianconero como o melhor guardião a actuar desde 1987, sem esquecer a eleição de melhor do ano em 2003, 2004, 2006 e 2007. Posto isto, este novo reconhecimento para Gigi Buffon revela-se extremamente coerente e justo para com a brilhante carreira de um grande campeão.

Lanzafame no Brescia

Sem grandes oportunidades para actuar com regularidade na primeira equipa da Juventus, Davide Lanzafame vai representar o Brescia por empréstimo até final da temporada. O emblema lombardo não desembolsará qualquer valor pela transferência, mas irá ficar com os encargos salariais do jogador.
O extremo/avançado de 23 anos disputou apenas 9 partidas pelos bianconeri esta temporada, 6 das quais na Liga Europa. A cedência temporária ao Brescia terá como objectivo uma utilização mais regular e contínua de forma a potenciar a evolução de um dos jogadores mais talentosos formados em Vinovo nos últimos anos.
Não esquecer ainda que os direitos federativos de Lanzafame estão partilhados entre a Juve e o Palermo, situação que deverá ser reavaliada no final da temporada.
O empréstimo de Lanzafame poderá abrir perspectivas para as contratações de Lorenzo Tassi (médio-ofensivo) e Nicola Leali (guarda-redes), dois promissores jovens dos escalões de formação do Brescia.