Levantados do chão

Os highlights:

Milan 1 - 1 Juventus

Matri entrou e marcou

Série A 2011/12

25ª jornada

Estádio San Siro em Milão

Árbitro: Tagliavento

Assistência: 79 mil espectadores

Golos: 15' Nocerino; 83' Matri

Milan (4-3-1-2): Abbiati; Abate, Mexes, Thiago Silva e Antonini; Nocerino, Van Bommel e Muntari; Emanuelson (72' Ambrosini); Pato (46' El Shaarawy) e Robinho.

Treinador: Allegri.

Não utilizados: Amelia, Bonera, Yepes, Zambrotta e Inzaghi.

Disciplina: cartão amarelo a Thiago Silva, Mexes e Muntari.

Juventus (3-5-2): Buffon; Barzagli, Bonucci e Chiellini; Lichtsteiner, Vidal, Pirlo, Marchisio e Estigarribia (46' Pepe); Quagliarella (69' Matri) e Borriello (54' Vucinic).

Treinador: Conte.

Não utlizados: Storari, Cáceres, Giaccherini e Del Piero.

Disciplina: cartão amarelo a Barzagli, Pepe e Matri. Cartão vermelho a Vidal aos 88'.

Um par de óculos graduados para o sr. Romagnoli sff

Golo legal invalidado a Muntari

Golo legal invalidado a Matri 

'Primavera' conquista Viareggio

Parabéns para Baroni e seus ragazzi

A equipa Primavera da Juventus venceu a 64ª edição da prestigiada Coppa Viarregio após vencer na final a Roma por duas bolas a uma. É o sexto triunfo na competição para os bianconeri nos últimos dez anos e o oitavo no seu historial, igualando assim os recordistas Fiorentina e Milan.

Beltrame e Padovan apontaram os golos juventini correspondendo da melhor maneira às magistrais assistências de Spinazzola que foi eleito o melhor jogador da competição. A Roma, campeã italiana em título, pressionou com alguma intensidade na segunda metade, mas não conseguiu melhor que reduzir a desvantagem por intermédio de Piscitella.

Os highlights:

Reviravolta à Pirlo

Os highlights:

Juventus 3 - 1 Catania

Primeiro golo de Pirlo com a vecchia signora

Série A 2011/12

24ª jornada

Juventus Stadium em Turim

Árbitro: Brighi

Assistência: 38 mil espectadores

Golos: 22' Pirlo, 74' Chiellini e 81' Quagliarella; 4' Barrientos

Juventus (3-5-2): Buffon; Barzagli, Bonucci e Chiellini; Padoin (61' Pepe), Giaccherini, Pirlo, Marchisio e De Ceglie (68' Vucinic); Quagliarella e Borriello (77' Lichtsteiner).

Treinador: Conte.

Não utilizados: Storari, Cáceres, Del Piero e Matri.

Disciplina: cartão amarelo a Marchisio e Vucinic.

Catania (4-3-3): Kosicky; Motta, Legrottaglie, Bellusci e Marchese; Izco, Lodi (60' Spolli) e Almiron; Gomez (71' Seymour), Bergessio e Barrientos (50' Biagianti).

Treinador: Montella.

Não utilizados: Carrizzo, Ricchiuti, Ebagua e Catellani.

Disciplina: cartão amarelo a Almiron e Legrottaglie. Cartão vermelho a Motta aos 65' por acumulação de amarelos.

Vergonhoso!

Penalty escandaloso cometido sobre Pirlo no último minuto do desafio

"O passado pesa. Arbitragem anti-Juve." - Antonio Conte

Parma 0 - 0 Juventus

Cobarde. Mazzoleni não teve coragem de assinalar uma grande penalidade a favor da Juventus no último minuto

Série A 2011/12

21ª jornada

Estádio Ennio Tardini em Parma

Árbitro: Mazzoleni

Assistência: 30 mil espectadores

Parma (3-5-2): Pavarini; Zaccardo, Ferrario e Lucarelli (77' Santacroce); Biabiany (68' Jonathan), Morrone, Mariga, Valiani (54' Musacci) e Modesto; Floccari e Giovinco.

Treinador: Donadoni.

Não utilizados: Mirante, Gobbi, Okaka e Palladino.

Disciplina: cartão amarelo a Zaccardo.

Juventus (3-5-2): Buffon; Barzagli, Bonucci e Chiellini; Lichtsteiner (88' Cáceres), Vidal, Pirlo, Marchisio e Estigarribia (58' Giaccherini); Vucinic e Matri (68' Quagliarella).

Treinador: Conte.

Não utilizados: Storari, Padoin, Del Piero e Borriello.

Disciplina: cartão amarelo a Bonucci, Vidal e Quagliarella.

Adiado II

Aspecto do Renato Dall'Ara durante a tarde de hoje

Depois de Parma, eis Bologna. Pela segunda vez em apenas quinze dias um desafio da Juventus é adiado devido à neve que tem caído com grande intensidade no Norte de Itália.

Actualização: O jogo será disputado a 7 de Março, quarta-feira, às 17h30 (hora de Lisboa).

Regresso de sonho

Segundo golo magistral de Cáceres

Todos aqueles que conhecem as características de Cáceres reconhecem-lhe de imediato a versatilidade defensiva como uma das suas principais qualidades. Depois da partida desta noite em San Siro a opinião deve ser revista já que o uruguaio mostrou também saber actuar como ala direito - defendendo e atacando com eficácia, evidenciando grande leitura táctica - conseguiu ainda recargar com êxito uma bola perdida ao segundo poste como os pontas de lança mais oportunos fazem e desferiu em plena meia lua um remate em arco, seco e colocado, pleno de efeito - execução técnica notável - ao nível dos melhores especialistas na arte do pontapé livre. Regresso de sonho, consumado com dois golos importantíssimos, que deixam a consistente e invicta Juventus a um passo de se qualificar para a final da Coppa Italia.

Os highlights:

Milan 1 - 2 Juventus

Cáceres, herói improvável

Taça de Itália 2011/12

Meia-final 1ª mão

Estádio Giuseppe Meazza em Milão

Árbitro: Mazzoleni

Golos: 62' El Shaarawy; 8' e 83' Cáceres

Milan (4-3-1-2): Amelia; Bonera, Mexes, Thiago Silva e Antonini; Emanuelson (61' Robinho), Van Bommel (85' Maxi Lopez) e Ambrosini; Seedorf; Ibrahimovic e El Shaarawy.

Treinador: Allegri.

Não utilizados: Roma, Mesbah, Zambrotta, Cristante e Inzaghi.

Disciplina: cartão amarelo a Ambrosini e Mexes.

Juventus (3-5-2): Storari; Barzagli, Bonucci e Chiellini; Cáceres, Padoin (70' Marrone), Pirlo, Giaccherini e Estigarribia; Del Piero (67' Vucinic) e Borriello (67' Quagliarella).

Treinador: Conte.

Não utilizados: Manninger, Lichsteiner, Elia e Marchisio.

Disciplina: cartão amarelo a Quagliarella.

Nulo

A entrada de Borriello não melhorou o ataque 

Pela primeira vez em jogos oficiais no novo estádio a Juventus ficou em branco. Com o sector ofensivo da equipa em tarde francamente desinspirada, os bianconeri não aproveitaram novo deslize do Milan, que empatou em casa defronte do Napoli. O quase desconhecido guardião do Siena, Pegolo, realizou a actuação mais memorável da carreira, podendo ainda a vecchia signora queixar-se de uma grande penalidade não assinalada a seu favor, por mão na bola de Vergassola a cerca de cinco minutos do final da partida.

A táctica do Siena revelou-se simples e objectiva: colocar relativamente próximas duas linhas de quatro homens, tentando minimizar os efeitos da habitual fluidez de jogo bianconero, assente no passe curto e na progressão a toda a largura do terreno. A estratégia surtiu em pleno, graças à excelente capacidade organizativa e de concentração revelada pela formação toscana, perante uma Juve excessivamente dependente do maestro Pirlo e das subidas dos laterais Lichtsteiner e De Ceglie.

O Siena não se limitou a defender muito e bem, tentou sempre que possível a contra-ofensiva, valendo aos bianconeri o grande desempenho da dupla de centrais. Com o avançar do relógio, aumentou também a ansiedade e a precipitação entre os juventini, que começaram a atacar sofregamente, desguarnecendo a retaguarda. Barzagli e Chiellini chegaram para quase todas as encomendas, mas não conseguiram impedir, aos 86', o remate forte de Gonzalez, que Buffon não conseguiu encaixar, permitindo a recarga de Gazzi a poucos metros da linha final. Felizmente, a bola passou por cima do travessão...

É muito fácil depois do jogo terminar questionar se Conte fez bem em regressar ao esquema de 4-3-3 após as recentes boas prestações do 3-5-2. Também se pode ver a situação de outra forma, isto é, com Marchisio, Pepe e Vucinic plenamente recuperados, seria difícil de perceber caso não fossem opções para o onze. O caricato da questão é que o extremo voltou a lesionar-se, saindo ainda antes do intervalo, após actuação bastante apagada, entrando Giaccherini que, desta vez, não conseguiu manter os altos níveis exibicionais revelados no mês passado. Pior fez ainda o montenegrino, em tarde completamente deplorável, nada lhe saiu bem, pecando apenas por tardia a sua substituição. Infelizmente o seu substituto, Borriello, não conseguiu fazer melhor. Quanto a Il Principino evidencia um momento de forma a anos-luz das estrondosas perfomances exibidas na primeira metade da temporada. Preocupante. Com Vidal demasiado ansioso e precipitado não basta a singular capacidade organizativa de Pirlo, é necessário o verdadeiro Marchisio para verticalizar e materializar a matriz de jogo bianconera. A rever, já na quarta-feira, em San Siro, diante do Milan, na primeira mão da meia-final da Coppa Italia.

Os highlights:

Juventus 0 - 0 Siena

Pegolo fechou a baliza a sete chaves

Série A 2011/12

22ª jornada

Juventus Stadium em Turim

Árbitro: Peruzzo

Juventus (4-3-3): Buffon; Lichtsteiner, Barzagli, Chiellini e De Ceglie; Vidal, Pirlo e Marchisio; Pepe (38' Giaccherini), Matri (76' Quagliarella) e Vucinic (61' Borriello).

Treinador: Conte.

Não utilizados: Storari, Bonucci, Marrone e Del Piero.

Disciplina: cartão amarelo a Barzagli, Borriello e Chiellini.

Siena (4-4-2): Pegolo; Vitiello, Rossettini, Terzi e Del Grosso; Giorgi (69' Reginaldo), Vergassola, Gazzi e Brienza; Destro (73' Parravicini) e Calaió (51' Gonzalez).

Treinador: Sannino.

Não utilizados: Farelli, Contini, D'Agostino e Rossi.

Disciplina: cartão amarelo a Pegolo e Parravicini.

Mercado de Inverno

Cáceres e Padoin garantem versatilidade

Só o tempo o poderá confirmar, mas creio que a Juventus se reforçou com qualidade no mercado de Inverno, garantindo maior leque de opções que asseguram acréscimo de disponibilidade para variantes tácticas e, igualmente significativo, diminuiu encargos salariais com a saída de vários pesos pesados que não contavam para Conte.

Legenda: gr - guarda-redes; d - defesa; ld - lateral direito; m - médio; ext - extremo; a - avançado; pl - ponta de lança 

Efectivamente, são apenas três os reforços nesta janela de mercado: Cáceres, Padoin e Borriello. Um defesa, um centrocampista e um ponta-de-lança, ou seja, um regresso, um velho conhecido de Conte e uma paixão antiga. Comecemos então pelo uruguaio. A sua contratação vai aumentar bastante o leque de opções no sector defensivo visto que tem capacidade para actuar com qualidade no eixo da defesa e na lateral direita. Partindo do princípio que Lichtsteiner, Barzagli e Chiellini são praticamente indiscutíveis, sobra uma vaga para Bonucci, De Ceglie e Cáceres. Uma boa dor de cabeça para o treinador juventino. 

Apesar dos nítidos progressos de Marrone, Conte achou por bem reforçar o meio-campo de forma  a compensar a saída temporária de Pazienza e a verdade é que Padoin acabou por ser a escolha em detrimento de nomes mais cotados como Palombo ou Montolivo. É seguramente um jogador sólido, que já trabalhou com Conte na Atalanta e que pode também actuar no flanco esquerdo. Muitos factores a pesar positivamente na sua vinda para Turim ao contrário de Borriello, catalogado de mercenário por parte significativa dos tifosi bianconeri. É provavelmente a contratação de maior risco neste mercado. Só golos e boas exibições poderão fazer com que a Juventus accione a opção de compra. Tenho muitas dúvidas do seu desempenho. Oxalá que me engane e confirme ser uma boa alternativa a Matri e a Quagliarella.

As saídas definitivas de Amauri e Toni vêm aliviar bastante a massa salarial do clube. Depois do ítalo-brasileiro recusar todas as hipóteses de transferência no mercado de Verão, os bianconeri cedem a preço simbólico o seu passe à Fiorentina, vendo-se finalmente livres de um profissional complicativo, minimizando os efeitos de um negócio verdadeiramente ruinoso para as finanças da società. Quanto ao campeão do mundo, a idade não perdoa e terá uma reforma dourada e descontraída no futebol das arábias. 

Diferente parece ser o caso de Iaquinta, jogador bastante apreciado pelos tifosi, devido à garra e abnegação com que enverga a maglia bianconera. A cedência temporária ao Cesena pode relançar uma carreira em perigo pela quantidade absurda de lesões e problemas físicos que tem sofrido nos últimos anos. Um regresso a Turim para a próxima temporada não está assim colocado de parte. Poucos acreditariam que após rubricar exibições verdadeiramente desastrosas na temporada passada, o passe de Motta fosse adquirido pela Juventus. Incrivelmente assim sucedeu, embora também não seja de surpreender o empréstimo ao Catania, consequência lógica para quem não actuou um único minuto nesta época.

De destacar ainda a venda de metade do passe de Immobile ao Genoa, embora o ponta-de-lança formado na Juve continue a actuar por empréstimo no Pescara até final da temporada. Ciro lidera a tabela dos marcadores na Série B com 17 golos e não sei até que ponto teria sido preferível declinar a oferta do Genoa, apostando de imediato no seu regresso ao plantel juventino em detrimento da vinda do contestado e irregular Borriello. Merece ainda referência a aposta no jovem centrocampista Bouy, internacional holandês nas formações de base.

Para terminar ficam legítimas interrogações sobre as situações de Grosso, Krasic e Elia. O lateral-esquerdo terá preferido continuar a usufruir de elevado salário até final da temporada, altura em que o seu contrato expira, do que transferir-se para um clube de menor nomeada. Quanto aos dois extremos estão também entre os mais bem pagos do plantel, foram apostas caras e as perspectivas de virem a ser utilizados com frequência por Conte na segunda metade da temporada são diminutas. De relembrar que o sérvio foi a grande figura da Juventus na temporada passada e o holandês brilhou no último campeonato do mundo. Esperava-se em Agosto passado que viessem a ser donos e senhores das faixas ofensivas da vecchia signora. Em vez disso são, de longe, as maiores desilusões da época juventina.

23. Marco Borriello

Data/Local de Nascimento: 18/06/1982, Napoli

Posição: ponta-de-lança

7 internacionalizações por Itália

1ª época na Juventus

Final de Contrato: 2012 (opção de compra do passe fixada em 7 M €)

Carreira: Triestina (2001), Treviso (2001-02 e 2006), Milan (2002, 2003-04, 2006-07 e 2008-10), Empoli (2003), Reggina (2004-05), Sampdoria (2005), Genoa (2007-08), Roma (2010-11) e Juventus (2012-...)

Palmarés: 1 Campeonato de Itália (2003/04)

1 Champions (2006/07)

Nunca se conseguiu afirmar por completo no Milan, muito menos na Roma. A boa temporada ao serviço do Genoa e um ou outro fogacho durante a carreira estão longe de serem credenciais suficientes para poder ser encarado como uma aposta segura. Dificilmente se pode considerar um goleador nato, já que apontou apenas pouco mais de meia centena de golos na Série A.

Fisicamente robusto, dinâmico e detentor de forte pontapé com o pé esquerdo são as suas principais características.

20. Simone Padoin

Data/Local de Nascimento: 18/03/1984, Gemona del Friuli

Posição: centrocampista, médio-ala

1ª época na Juventus

Final de contrato: 2016

Carreira: Vicenza (2003-07), Atalanta (2007-2011) e Juventus (2012-...)

Palmarés: 1 Campeonato de Itália da II Divisão (2010/11)

Centrocampista versátil, infatigável e dotado tecnicamente. Características determinantes na sua vinda para Turim, onde reencontra Conte que o treinou em Bergamo. Será com toda a certeza uma boa alternativa para o sector intermediário, em especial quando a rotatividade for absolutamente necessária. 

4. Martín Cáceres

Data/Local de Nascimento: 07/04/1987, Montevideo

Posição: defesa

38 internacionalizações e 1 golo pelo Uruguai

2ª época na Juventus: 21 jogos e 1 golo

Final de contrato: 2012 (opção de compra do passe fixada em 8 M €)

Carreira: Defensor Sporting (2005-07), Villarreal (2007), Recreativo Huelva (2007-08), Barcelona (2008-09), Juventus (2009-10 e 2012-...) e Sevilha (2010-11)

Palmarés: 1 Champions (2008/09)

1 Campeonato de Espanha (2008/09)

1 Taça de Espanha (2008/09)

1 Copa América (2011)

Há muito uma certeza na selecção uruguaia, mas ainda à procura da completa afirmação no futebol europeu. Neste saudado regresso a Turim, não terá sido por acaso a escolha da camisola 4, envergada no passado recente pelo compatriota Paolo Montero, um dos grandes símbolos bianconeri dos últimos anos. 

Extremamente versátil, pode actuar com efectiva qualidade em qualquer posição da retaguarda.